As mudanças estruturais necessárias para permitir práticas de investigação responsáveis, o papel das instituições na promoção de culturas de integridade e os desafios éticos colocados pela Inteligência Artificial serão alguns dos temas em destaque na conferência “Responsible Science: Building a Culture of Integrity in Research”, organizada pelo Instituto de Bioética da Universidade Católica Portuguesa, com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian. O evento realiza-se no dia 14 de novembro, entre as 10h00 e as 13h00, no Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
Dirigida a investigadores, decisores institucionais, financiadores e membros da comunidade científica, a conferência pretende promover um debate alargado sobre a integridade na investigação, incentivando uma reflexão que vá além do mero cumprimento de normas, e que reforce os valores de ética, responsabilidade e transparência ao longo de todo o processo científico.
“Queremos contribuir para uma verdadeira cultura de integridade, onde a ética se traduza em práticas quotidianas e em decisões conscientes, tanto por parte dos investigadores como das instituições”, afirma Mara de Sousa Freitas, diretora do Instituto de Bioética da Faculdade de Medicina da Universidade Católica Portuguesa.
A sessão de abertura contará com intervenções de Mara de Sousa Freitas, Mariette van den Hoven (Universidade de Utrecht), Julia Priess-Buchheit (Universidade de Kiel) e António Feijó, presidente do Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian.
Segue-se uma mesa-redonda dedicada ao tema “Global Impact Through Responsible Science: The Role of Research Integrity”, que reunirá Mariette van den Hoven, Julia Priess-Buchheit, António Feijó e Mihalis Kritikos, secretário do European Group on Ethics in Science and New Technologies da Comissão Europeia. A moderação ficará a cargo de Peter Hanenberg, vice-reitor da Universidade Católica Portuguesa.



You must be logged in to post a comment.